sexta-feira, 6 de julho de 2012

NEM FOME NEM FAMA

Amor em roma
é
fogo
A fome
tem fama
Come
em coma
Suor latente
Pinga 
na gente
Panela quente
Afugenta
Água fria
Na botija 
de barro
Será o pomo
de Adão 
O grande vilão

MEU JEITO BREJEIRO

Há! que saudade me dá
Das matas e dos riachos

O viver na simplicidade
Da palhoça a beira estrada

Pela manhã se espera
Sentir o cheiro da terra

Em ternura agradecer
Por mais um dia amanhecer