Neste corpo sedento
Emaranhados de cipós
Vestem complacente
A selva irreverente
Mergulha afundas raízes
Onde ciscam as perdizes
Sugando o alimento
A deusa sobre vivência
Garras ensandecidas
Riscam troncos adormecidos
Em caricias feudais
A seiva corre-lhe o dorso
Farfalhando suas folhas
Um pedido de socorro
Ao som de grilos e pirilampos
Desperta a mata em prantos.
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